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sábado, 24 de outubro de 2009

Obama pressiona bancos a dar crédito a pequenas empresas Para presidente dos EUA, instituições devem ajudar em 'recuperação'.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, instou os bancos neste sábado (24) a fazer mais empréstimos a pequenas empresas, e disse que seu governo fará tudo o que puder para pressionar nesse sentido. "Está na hora de os bancos cumprirem suas responsabilidades para ajudar em uma recuperação mais abrangente, em um sistema mais seguro, e em uma prosperidade compartilhada de forma mais ampla", disse Obama em sua fala semanal no rádio.
"E nós vamos tomar todas as medidas apropriadas para encorajá-los a atender a essas responsabilidades". Nesta semana, o governo tomou medidas para incentivar os empréstimos a pequenas empresas, oferecendo dinheiro público a pequenos bancos que atendem principalmente a esse setor com um custo menor do que havia sido feito anteriormente. Obama lembrou que os bancos se beneficiaram do pacote de US$ 700 bilhões de socorro às instituições financeiras, e disse que eles precisam devolver o favor. O presidente também usou o programa de rádio para defender a reforma no sistema de saúde, principal prioridade na política interna, dizendo que o plano diminuiria os altos custos que dificultam o acesso de pequenas empresas a planos de saúde para seus funcionários .

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Prazo dado por Zelaya vence e diálogo fracassa em Honduras

As negociações por uma solução para a crise política em Honduras chegaram a um impasse, depois que venceu um prazo dado pelo presidente deposto Manuel Zelaya para que o governo interino aceitasse o seu regresso ao poder.

Zelaya tinha estabelecido um prazo final até meia-noite de quinta-feira (horário local, 04h00 de sexta-feira em Brasília) para receber uma resposta positiva do governo liderado pelo presidente interino Roberto Micheletti.

Após o vencimento do prazo, negociadores de Zelaya disseram que o diálogo com o governo interino fracassou.

"Consideramos que o diálogo se exauriu, não podemos continuar a dar novos prazos", disse Mayra Mejia, membro da equipe negociadora do presidente deposto, à agência de notícias AFP.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Zelaya exige garantia de restituição para retomar diálogo em Honduras

da France Presse, em Tegucigalpa (Honduras)
da Folha Online

A comissão de diálogo do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, respondeu nesta quinta-feira ao pedido feito na véspera pela comissão da outra parte, o presidente interino roberto Micheletti, e afirmou que só voltará à mesa de diálogo com a garantia da restituição. O tema, que já havia paralisado o diálogo antes, foi o último ponto que restou após consenso em 95% do Acordo de San José, documento do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que inclui a restituição de Zelaya sob condições.

"Zelaya determinou que retorna para o diálogo se for para assinar o retorno. Caso contrário, não faz sentido continuar o diálogo", disse o assessor legal de Zelaya, Rasel Tomé, citado pela agência de notícias France Presse.

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Postado por Adriano Valério e Carlos Henrique Vilasboas

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Zelaya rejeita nova proposta do governo interino

Para Zelaya, negociação é a outra parte aceitar a sua proposta. Além disso, deu um ultimato de dois dias para que o governo interino a aceitasse. Só uma pergunta: qual a eficácia do tal ultimato?

20/10/2009 - 07h42
Zelaya rejeita nova proposta do governo interino
BBC Brasil

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, rejeitou na noite da segunda-feira uma proposta do governo interino sobre sua eventual volta ao poder. O fracasso das negociações é um baque para o diálogo entre as partes conflitantes iniciado no último dia 7 de outubro sob os auspícios da Organização dos Estados Americanos (OEA)
O chefe da comissão negociadora do presidente deposto, Victor Meza, qualificou de "um insulto" a proposta apresentada pelo governo encabeçado por Roberto Micheletti. "O senhor Roberto Micheletti não demonstrou vontade política e se empenha em participar do diálogo como um simples mecanismo de distração", declarou.
Ele acrescentou que não se reunirá com os delegados do governo sem uma proposta "séria, construtiva e respaldada por uma verdadeira vontade política".
"Não pretendemos declarar terminado o diálogo, nem rompê-lo. Mas ele se encontra em um estado de obstrução e relativo estancamento."

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Chavez apresenta sintomas de delírio ideológico", diz Antonio Ledezma, prefeito de Caracas

Entrevista realizada pelo Jornal El País com o social-democrata Antonio Ledezma, que ganhou em 2008 a prefeitura da Grande Caracas com 53% dos votos, sendo que pouco depois Hugo Chávez o despojou, por decreto, de suas prerrogativas e de sua sede, que passaram para uma funcionária designada pelo presidente da Venezuela.


El País: Passaram-se seis meses da lei que o privou de suas competências. Como se dá com a "chefe de governo" nomeada por Chávez?
Antonio Ledezma: Não há relação, porque é um setor intolerante que segue a pauta do presidente. Quando ganhei as eleições, disse a Chávez que apesar de nossas diferenças tínhamos de trabalhar juntos por Caracas. Em resposta, ele violou a Constituição, designando uma funcionária de fato, tirando-me 90% do orçamento e a tutela de escolas, hospitais e até dos bombeiros, que agora são "bombeiros socialistas". Tudo foi recentralizado. É a política cavernícola.


El País: Como pode funcionar sem orçamento?
Ledezma: Substituindo-o com imaginação e criatividade. E invertendo os termos: Chávez sai da Venezuela para presentear o petróleo e o dinheiro venezuelanos, e eu saio para buscar apoio para desenvolver o plano estratégico de Caracas. Não necessariamente econômico; há outras fórmulas, como a capacitação de funcionários.


El País: É preciso uma greve de fome, como a que o senhor fez em julho, para que a Organização de Estados Americanos (OEA) se interesse pela Venezuela?
Ledezma: Eu disse a José Miguel Insulza (secretário-geral da OEA) que deve intervir na Venezuela porque está sendo violada a Carta Democrática Interamericana. Insulza tem de escolher entre defender seu cargo e defender a democracia. Esse é seu dilema.


El País: O senhor acredita que ele busca o apoio de Chávez para sua reeleição, como dizem seus críticos?
Ledezma: É muito legítimo que tenha sua aspiração, mas não é ético que o faça esquecendo sua missão, que é fazer cumprir a Carta Interamericana. Chávez não permite a entrada da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que depende da OEA, e o senhor Insulza diz que não pode fazer mais porque é necessária essa autorização. É como se um policial cometesse um abuso e não fosse investigado porque não dava sua autorização. É isso que está acontecendo com a OEA. Eu sou tão legítimo quanto Zelaya, presidente de Honduras. Não há um tratamento equilibrado.


El País: Qual a sua opinião sobre a atitude do governo espanhol?
Ledezma: Uma coisa são os negócios que um governo faz, que são legítimos, e outra que um ministro das Relações Exteriores se limite a ser um agente comercial. O que eu peço ao governo da Espanha é que anteponha o interesse pelos direitos humanos a qualquer interesse comercial. Zapatero deveria se sentir mais perto dos que defendemos a liberdade e o estado de direito do que de um Chávez, que por exemplo tem vínculos com o terrorismo internacional.


El País: O que o senhor pensou quando o ministro [das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel] Moratinos declarou que a Venezuela tinha uma liberdade de expressão razoável, no mesmo dia em que Chávez fechou 34 emissoras?
Ledezma: Poderia prestar-se a ser qualificada de cínica, ou uma demonstração de desconhecimento de uma realidade que não é ocultada de ninguém. Não é só o fechamento das rádios: até o fechamento da Rádio Caracas TV e a perseguição a jornalistas. Há vários presos e outros no exílio.


El País: Hoje o senhor se reuniu com Felipe González. Com que objetivo?
Ledezma: Pedir-lhe que defenda a liberdade dos presos políticos na Venezuela, como o dirigente social-democrata Richard Blanco, que está preso ilegalmente. Estão presos o empresário Eligio Cedeño e jornalistas, funcionários públicos, militares... Nós vemos Felipe como um porta-voz da democracia ibero-americana. Eu o senti mais comprometido que nunca com a defesa dos direitos humanos e disposto a ajudar inclusive a falar com Hugo Chávez.


El País: Para onde vai Chávez?
Ledezma: Não tem rumo. Apresenta sintomas de delírios ideológicos. Por isso um dia é devoto de Fidel Castro e no outro de Mao. Às vezes elogia Pinochet e às vezes Hitler. O que ele pretende é se entronizar no poder.


El País: Passaram-se seis meses da lei que o privou de suas competências. Como se dá com a "chefe de governo" nomeada por Chávez?
Antonio Ledezma: Não há relação, porque é um setor intolerante que segue a pauta do presidente. Quando ganhei as eleições, disse a Chávez que apesar de nossas diferenças tínhamos de trabalhar juntos por Caracas. Em resposta, ele violou a Constituição, designando uma funcionária de fato, tirando-me 90% do orçamento e a tutela de escolas, hospitais e até dos bombeiros, que agora são "bombeiros socialistas". Tudo foi recentralizado. É a política cavernícola.


El País: Como pode funcionar sem orçamento?
Ledezma: Substituindo-o com imaginação e criatividade. E invertendo os termos: Chávez sai da Venezuela para presentear o petróleo e o dinheiro venezuelanos, e eu saio para buscar apoio para desenvolver o plano estratégico de Caracas. Não necessariamente econômico; há outras fórmulas, como a capacitação de funcionários.


El País: É preciso uma greve de fome, como a que o senhor fez em julho, para que a Organização de Estados Americanos (OEA) se interesse pela Venezuela?
Ledezma: Eu disse a José Miguel Insulza (secretário-geral da OEA) que deve intervir na Venezuela porque está sendo violada a Carta Democrática Interamericana. Insulza tem de escolher entre defender seu cargo e defender a democracia. Esse é seu dilema.


El País: O senhor acredita que ele busca o apoio de Chávez para sua reeleição, como dizem seus críticos?
Ledezma: É muito legítimo que tenha sua aspiração, mas não é ético que o faça esquecendo sua missão, que é fazer cumprir a Carta Interamericana. Chávez não permite a entrada da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que depende da OEA, e o senhor Insulza diz que não pode fazer mais porque é necessária essa autorização. É como se um policial cometesse um abuso e não fosse investigado porque não dava sua autorização. É isso que está acontecendo com a OEA. Eu sou tão legítimo quanto Zelaya, presidente de Honduras. Não há um tratamento equilibrado.


El País: Qual a sua opinião sobre a atitude do governo espanhol?
Ledezma: Uma coisa são os negócios que um governo faz, que são legítimos, e outra que um ministro das Relações Exteriores se limite a ser um agente comercial. O que eu peço ao governo da Espanha é que anteponha o interesse pelos direitos humanos a qualquer interesse comercial. Zapatero deveria se sentir mais perto dos que defendemos a liberdade e o estado de direito do que de um Chávez, que por exemplo tem vínculos com o terrorismo internacional.


El País: O que o senhor pensou quando o ministro [das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel] Moratinos declarou que a Venezuela tinha uma liberdade de expressão razoável, no mesmo dia em que Chávez fechou 34 emissoras?
Ledezma: Poderia prestar-se a ser qualificada de cínica, ou uma demonstração de desconhecimento de uma realidade que não é ocultada de ninguém. Não é só o fechamento das rádios: até o fechamento da Rádio Caracas TV e a perseguição a jornalistas. Há vários presos e outros no exílio.


El País: Hoje o senhor se reuniu com Felipe González. Com que objetivo?
Ledezma: Pedir-lhe que defenda a liberdade dos presos políticos na Venezuela, como o dirigente social-democrata Richard Blanco, que está preso ilegalmente. Estão presos o empresário Eligio Cedeño e jornalistas, funcionários públicos, militares... Nós vemos Felipe como um porta-voz da democracia ibero-americana. Eu o senti mais comprometido que nunca com a defesa dos direitos humanos e disposto a ajudar inclusive a falar com Hugo Chávez.


El País: Para onde vai Chávez?
Ledezma: Não tem rumo. Apresenta sintomas de delírios ideológicos. Por isso um dia é devoto de Fidel Castro e no outro de Mao. Às vezes elogia Pinochet e às vezes Hitler. O que ele pretende é se entronizar no poder.



Maite Rico em Madri - Espanha
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

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domingo, 18 de outubro de 2009

Diálogo segue aberto em Honduras; Zelaya reafirma que não crê nos "golpistas"


Da EFE

Germán Reyes.


Tegucigalpa, 18 out (EFE).- As comissões de diálogo do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e do governante de fato, Roberto Micheletti, continuaram hoje analisando separadamente as propostas feitas para a restituição do chefe de Estado derrubado em junho.


"O diálogo não foi suspenso, embora eu não creia nos golpistas, porque não querem deixar do poder", disse Zelaya por telefone à Agência Efe a partir da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está refugiado desde 21 de setembro.


John Biehl, assessor do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) para Honduras, disse a jornalistas que "enquanto o diálogo não morrer, há esperança".


"As comissões vão trabalhar intensamente para pactuar este ponto", disse Biehl em alusão à restituição de Zelaya.


Segundo Zelaya, "eles (os que o derrubaram) dariam tudo o que têm para ficar no poder, porque eles obedecem a uma coleira econômica que asfixia Honduras desde os anos 90".

O diálogo entrou em recesso na sexta-feira passada, quando a comissão de Zelaya rejeitou a proposta da representação de Micheletti para que a restituição do governante deposto seja definida pela Corte Suprema de Justiça.

Os representantes de Zelaya exigem que o Parlamento hondurenho seja o responsável por definir a questão.


Biehl destacou que acredita no diálogo ao alegar que "não há outra ferramenta".


Segundo o enviado da OEA, as comissões de diálogo "estão lutando para conseguir acordos. Isso é o importante".


Em sua opinião, a solução "é muito difícil, porque a crise foi muito grande".


Zelaya também disse à Efe que os "grupos econômicos" que "impuseram" Micheletti "privatizaram os poderes do Estado", que "estão sendo destruídos".


"Aqui em Honduras não há separação de poderes, têm o mesmo diretor neste momento, que é Micheletti", afirmou Zelaya.


Quando perguntado sobre se voltaria ao poder sem o apoio do Parlamento, da Corte Suprema de Justiça, da Procuradoria, da iniciativa privada e de outros setores, Zelaya respondeu que "isso sempre ocorreu, não estranharia governar sem apoio de ninguém".


"Retornar ao poder pode ser algo simbólico, mas o que não se deve permitir é que haja golpes de Estado", disse o presidente deposto.


Segundo Zelaya, Micheletti está "fazendo a OEA, as Nações Unidas e a União Europeia ficarem mal ao se negar a entregar o poder ao presidente legítimo que os hondurenhos escolheram em 2005".


"Até o Governo de Barack Obama (presidente americano) se vê frágil diante de um aprendiz de ditador do terceiro mundo como é Micheletti", expressou Zelaya, de 57 anos.


O presidente deposto reiterou hoje que o movimento de resistência popular surgido após sua derrocada para exigir que sua restituição no poder "não está buscando armas", como disse ontem na Bolívia o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.


O chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez, alertou para o eventual surgimento de movimentos armados nas montanhas hondurenhas para forçar a restituição de Zelaya no poder.


A Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado, nome do movimento que exige o retorno de Zelaya ao poder, também negou hoje que busque armas para derrubar o Governo de Micheletti pela força.


"Deixamos claro que nossa luta continua sendo pacífica, uma massa popular que se pronuncia nas ruas sem armas", disse à Efe o coordenador geral da Frente de Resistência, Juan Barahona, que hoje informou da morte de um sindicalista baleado no rosto em setembro passado.


Trata-se do presidente do Sindicato de Trabalhadores do Instituto de Formação Profissional (Infop), Jairo Sánchez, que segundo Barahona foi ferido quando participava de uma manifestação pacífica na colônia San Francisco, em Tegucigalpa, que foi dissolvida à força por policiais e militares.


O movimento de resistência popular atribui a morte de Sánchez à Polícia. EFE

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