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sábado, 15 de agosto de 2009

Rir para não chorar...


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Colômbia anuncia ter concluído negociação com EUA sobre acordo militar


Alvaro Uribe e Barack Obama

Relações entre Colômbia e EUA geraram críticas na América Latina

O ministério das Relações Exteriores da Colômbia anunciou, nesta sexta-feira, que encerrou as negociações e fechou os detalhes do polêmico acordo cooperação militar com os Estados Unidos.

“O governo da Colômbia se permite informar que no dia de hoje se encerraram as negociações do acordo em Matéria de Cooperação e Assitência Técnica em Defesa e Segurança entre os governo da Colômbia e dos Estados Unidos”, diz um comunicado publicado no site do Ministério.

O governo informou ainda que o texto do acordo passará agora por uma revisão pelas instâncias governamentais de cada país para depois ser assinado.

"Este acordo reafirma o empenho das partes na luta contra o tráfico de drogas e terrorismo", diz a nota.

A assinatura do acordo está prevista para este domingo, 16 de agosto.

O acordo militar poderá transformar o país latino-americano no reduto das operações militares americanas na América do Sul. O acordo prevê o uso, pelo Exército americano, de três bases militares na Colômbia.

Polêmica

Vários países sul-americanos condenaram o acordo. Preocupados, os presidentes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) quebraram o protocolo e discutiram abertamente durante a cúpula do grupo nesta semana, em Quito, o que alguns classificaram como a "ameaça" representada pela presença de efetivos militares americanos na região.

Após uma sugestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os líderes também concordaram com a realização de uma reunião emergencial com a presença do governo dos Estados Unidos para discutir a questão.

Em um discurso enfático, que não estava previsto na programação do encontro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que "ventos de guerra sopram na região" e que, se sofrer algum tipo de agressão, seu governo responderá de forma "militar e contundente".

Chávez e o presidente da Bolívia, Evo Morales alertaram que a presença americana na Colômbia poderia gerar um conflito militar.

A Venezuela rompeu ligações diplomáticas com a Colômbia e disse que a única forma de reatá-las seria se o país desistisse do acordo militar com os Estados Unidos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as bases "não agradam" o governo brasileiro, mas adotou um discurso apaziguador e sugeriu que o assunto seja discutido "abertamente", inclusive com os Estados Unidos. Segundo Lula, a questão tem que ser resolvida com "muita conversa".

Na última quinta-feira, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, encerrou um giro por sete países da América do Sul, inclusive o Brasil, em que apresentou aos colegas presidentes seu ponto-de-vista sobre o acordo militar com os Estados Unidos.

Fonte: BBC Brasil (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090814_acordodetalhescolombia_np.shtml)

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Honduras volta atrás e aceita visita de delegação da OEA

José Miguel Insulza e Manuel Zelaya (arquivo)

Insulza (esq.) pediu a volta imediata de Zelaya à presidência

O governo interino de Honduras anunciou que permitirá a visita de uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), voltando atrás na decisão inicialmente divulgada no domingo de proibir a viagem da delegação ao país.

No domingo, o gabinete do presidente interino Roberto Micheletti havia alegado que se opunha à visita do secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, como parte da delegação, e afirmou que a presença dele tornava "impossível a realização da visita na data prevista".

Horas mais tarde, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores de Honduras afirmou que finalmente foram "resolvidas as diferenças" e que o país permitirá a visita de Insulza - desde que ele participe da delegação apenas como observador.

"Foram resolvidas as diferenças surgidas quanto à composição da Missão de Chanceleres de Estados Membros da Organização dos Estados Americanos, que visitará Honduras, na qual o secretário-geral (da OEA) participará a título de observador", afirmou o novo comunicado divulgado pela chancelaria hondurenha. "A visita foi proposta para uma data que será determinada nos próximos dias."

A comitiva, que seria formada por diplomatas da Argentina, México, Canadá, Costa Rica, República Dominicana e Jamaica, além de Insulza e outros funcionários da OEA, deveria chegar à Tegucigalpa na terça-feira.

Ainda não se sabe se a organização vai aceitar os termos estabelecidos pelo governo interino de Honduras.

Imparcialidade

A OEA suspendeu Honduras após a derrubada do governo democraticamente eleito de Manuel Zelaya, em 28 de junho, e a comitiva da entidade iria discutir a crise política no país.

As autoridades hondurenhas tinham justificado o cancelamento da visita da delegação da OEA liderada por Insulza acusando o secretário-geral de "falta de objetividade, imparcialidade e profissionalismo no exercício de suas funções".

Como alternativa, o governo do país apresentou a possibilidade da substituição de Insulza pelo secretário-geral adjunto ou por outros funcionários da OEA.

Segundo correspondentes, a OEA esperava - durante a visita - pressionar Michelleti a aceitar o Acordo de San José, proposto pelo presidente de Costa Rica, Oscar Arias.

O acordo prevê o retorno do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao poder e a formação de um governo de coalizão no país. Além disso, a proposta inclui ainda anistia para crimes políticos cometidos durante a crise no país.

Segundo o acordo, as eleições presidenciais seriam antecipadas em um mês, e o pleito seria realizado em 28 de outubro.

O governo interino já afirmou, no entanto, que o retorno de Zelaya à Presidência é "impossível". O presidente deposto, por sua vez, diz que sua volta ao poder não está em negociação.

A crise política em Honduras eclodiu depois que Zelaya tentou fazer uma consulta pública para perguntar se os hondurenhos apoiavam seus planos de mudança na Constituição.

A oposição era contra a proposta de acabar com o atual limite de apenas um mandato para o presidente, o que poderia abrir caminho para uma reeleição de Zelaya.

Fonte: BBC Brasil (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090810_hondurasoeafn.shtml)

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Brasil pedirá aos EUA garantias sobre acordo com Colômbia

LIMA (Reuters) - O Brasil pedirá aos Estados Unidos que, assim como a Colômbia, esclareçam o objetivo do plano pelo qual utilizarão sete bases militares em território colombiano, para ajudar a aplacar as dúvidas que o acordo despertou na região, disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O chanceler confirmou que o Brasil entrou em contato com funcionários de alto escalão do governo norte-americano e que existe "uma disposição muito boa" para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dialogue com o presidente dos EUA, Barack Obama, sobre questões regionais.
"Obviamente, para nós as garantias têm de vir não somente da Colômbia, têm de vir também de um modo ou de outro dos Estados Unidos, porque eles terão o pessoal, terão os aviões", afirmou Amorim a jornalistas na capital peruana, Lima.
"Embora não tenhamos nenhuma razão para suspeitar que (as bases) venham a ser utilizadas de modo diferente, nas relações internacionais é assim que se faz", acrescentou ele.
O plano de uso de até sete bases pelos EUA causou preocupação na região, principalmente na Venezuela, onde o presidente Hugo Chávez até alertou para a possibilidade de uma guerra na região.
No diálogo, Lula também pediria a Obama uma resposta mais firme dos EUA à crise de Honduras, embora "sem nenhum tipo de intervenção". Há cerca de um mês e meio militares removeram à força o presidente Manuel Zelaya e o levaram para a Costa Rica.
"Os Estados Unidos têm mais poder que qualquer outro país para persuadir os que estão no governo de facto (em Honduras) a aceitar o que o presidente Zelaya já aceitou", afirmou Amorim.
Até o momento, o governo interino de Roberto Micheletti se negou a aceitar uma proposta que contempla o retorno de Zelaya, removido do poder sob a acusação de violar a Constituição ao tentar realizar uma consulta popular que abriria caminho para sua reeleição.
Amorim visitou Lima para firmar vários acordos bilaterais e conversar sobre a visita do presidente Lula ao Peru, prevista para 11 de dezembro.
(Reportagem de Patricia Vélez)

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‘Briga’ entre EUA e Cuba já dura 47 anos

Embargo comercial teve início em 1962. Nesta semana, Obama liberou viagens e remessas de dinheiro à ilha.
Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo

Na metade do mês de abril, o presidente americano, Barack Obama, levantou as restrições de viagens a Cuba e de remessas de dinheiro feitas por cubano-americanos para suas famílias que moram na ilha. O anúncio representa uma das maiores mudanças da política americana em relação ao país em décadas e demonstra um claro abandono da vertente linha-dura de George W. Bush.
A história do conflito diplomático e comercial entre os dois países é antiga e teve seu auge na Guerra Fria, quando a polarização comunismo X capitalismo dominava o mundo.
A marca mais profunda deste conflito é o bloqueio econômico imposto pelos EUA, que já é um dos mais duradouros embargos da história contemporânea. Na Assembleia Geral da ONU em 2007, apenas 4 dos 188 membros não condenaram as sanções.

Conheça os principais momentos da histórica briga:

Independente, pero no mucho
A ilha da América Central ficou independente da colonização espanhola em 1898, após uma sangrenta guerra. No entanto, continuou ocupada pelo EUA (que entraram no final da guerra) até 1902.
Os americanos só foram embora depois de conseguirem deixar oficializado seu poder na região. Por meio de uma emenda na nova Constituição cubana, a emenda Platt, eles ficavam autorizados a intervir em qualquer assunto interno da ilha.

A revolução de Castro
Desta maneira, Cuba vivia como um protetorado americano. Seus cassinos e hotéis de luxo abrigavam reuniões da máfia americana e eram destino de luxo de endinheirados. Apoiado pelos americanos, o general Fulgêncio Batista deu um golpe em 1952 e impôs em Cuba um regime repressor e alvo de muitas denúncias de corrupção. Em 1953, um opositor chamado Fidel Castro organizou um ataque ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba. O ato foi frustrado, e seus líderes foram presos.
Três anos depois, Fidel liderou uma revolução que marchou da fronteira com o México até a Sierra Maestra, para entrar triunfante em Havana. Em janeiro de 1959, vitorioso, Fidel assustou de verdade os americanos com seu “espírito nacionalista” - em plena Guerra Fria. A partir daí, tudo mudou na relação com os EUA.
Ao contrário do que muitos pensam, a Revolução Cubana não teve ajuda da União Soviética e nem um caráter socialista definido. A ligação com a ideologia e com o país opositor aos EUA veio apenas um ano depois de formado o novo governo.

Fim de papo
A partir de 1960, a política americana de retaliação ao que considerava “o governo socialista de Cuba” ficou cada vez mais clara. A importação do açúcar cubano foi reduzida em 95%. Como resposta, Cuba nacionalizou empresas estrangeiras e propriedades rurais.
Empresas americanas de petróleo, como a Texaco e a Esso, se negaram a enviar petróleo a Cuba e a processar o óleo cru vindo da URSS.
Em janeiro de 1961, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com a ilha. No mesmo mês, Cuba estreitou laços com a União Soviética e assinou um acordo de venda de açúcar e de importação de petróleo.

Baía dos Porcos
A irritação americana chegou ao ápice em abril de 1961, quando o governo liderou uma fracassada tentativa de invasão, apoiando mais de mil exilados cubanos e herdeiros das empresas nacionalizadas em Cuba a desembarcarem na região da Baía dos Porcos, na província de Las Villas.
Derrotada pelas forças nacionais em poucos dias, com um saldo de 176 mortos, a operação deixou claros os objetivos americanos de fazer de tudo para impedir a criação de mais uma nação socialista. O governo Kennedy foi obrigado a assumir a ação. A resposta de Fidel foi declarar pela primeira vez publicamente o caráter socialista da revolução. Em fevereiro de 1962, os EUA impuseram um embargo comercial total contra Cuba.

Crise dos mísseis
Um dos momentos mais críticos da Guerra Fria ocorreu quando, em outubro de 1962, os soviéticos instalaram mísseis na ilha e foram descobertos pelos americanos. O presidente Kennedy fez um pronunciamento declarando um bloqueio naval ao país, e os Exércitos de ambas as potências foram movimentados. O líder soviético Nikita Khrushchev, no entanto, concordou em desativar os mísseis, e o conflito foi resolvido pacificamente. Em resposta, os EUA prometeram não invadir Cuba.

Imigração
Nos três primeiros anos após a revolução, cerca de 250 mil cubanos deixaram o país em direção aos EUA. Essa primeira onda imigratória era composta por pessoas de alto nível técnico e econômico. Em abril de 1980, a ilha autorizou a ida de quem quisesse deixar o país e 125 mil pessoas viajaram do porto de Mariel aos EUA – o que ficou conhecido como “Fuga de Mariel”.

Embargo reforçado
Após o fim da União Soviética, em 1991, os EUA se preocuparam em afirmar e ampliar o embargo com o objetivo de forçar uma transição para o livre-mercado e a democracia na ilha de Fidel. Para isso, em outubro de 1992, o Congresso aprovou a Lei Torricelli, que ampliava o embargo e permitia ao presidente americano punir países que prestassem assistência a Cuba.
Mais tarde, em 1996, outra lei de reforço foi aprovada, a Helms-Burton, que tornou possível processar empresas nacionais e estrangeiras que tivessem relações comerciais com Cuba – algo que contraria as regras do direito internacional.

O menino Elián
No dia 25 de novembro de 1999, o menino Elián González, de seis anos, perdeu a mãe junto com outros 10 cubanos que naufragaram quando fugiam para os Estados Unidos. O caso virou uma alegoria da briga EUA X Cuba, e uma verdadeira batalha foi travada para ver quem ficava com o garoto. A pressão norte-americana era liderada pelos exilados cubanos.
Mas Elián acabou sendo devolvido à família paterna e, quando chegou à ilha, foi recebido com uma marcha comandada pelo próprio Fidel.

'Eixo do mal'
O mundo era outro após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, mas, a relação Cuba X EUA não tinha mudado. Pelo contrário. Em maio de 2002, o presidente George W. Bush colocou a ilha entre os membros do chamado ‘eixo do mal', acusando-a de desenvolver armas biológicas. Ao lado de países como Líbia e Síria, Cuba também foi considerada uma nação que patrocina o terrorismo.

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Cinco Países respondem por quase 65% das Mortes por Gripe A

Cinco países –entre eles o Brasil– respondem por 64,8% das mortes pela nova gripe em todo mundo. Estados Unidos, Argentina, Brasil, México e Chile são responsáveis, no total, por 1.300 das 2.004 mortes registradas até esta sexta-feira (14).

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 436 mortes, seguidos por Argentina (404), Brasil (192), México (163) e Chile (105). No total, 55 países já registraram mortes. Dos 15 primeiros da lista, nove são latino-americanos –além dos quatro citados, estão Peru, Costa Rica, Paraguai, Uruguai e Equador. A única região do mundo que ainda não registrou mortes, segundo o ECDC, foi a Ásia Central. Leia mais em http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1267756-16726,00-CINCO+PAISES+RESPONDEM+POR+QUASE+DAS+MORTES+PELA+NOVA+GRIPE.html

O vídeo acima refere-se à uma reunião feita em Managuá pelo Conselho de Ministros da Saúde da América Central para fortalecer a vigilância, atuando de forma conjunta para enfrentar a ameaça da Gripe A na região.

É este tipo de iniciativa que falta: uma ação conjunta dos países onde o vírus já se encontra para que se evite um maior contágio. Sabe-se que o vírus é contagioso, e os meis de contágio são os mais simples. Contudo, com a mobilização conjunta dos países, será mais fácil de deter o avanço da doença.

Em nosso país, as ações do governo para estancar o avanço da Gripe suína são mínimas. A situação é tão alarmante que escolas públicas adiaram o retorno às aulas para que evite o contágio entre as crianças. Enquanto isso, hospitais vão se abarrotando de pessoas com suspeita da nova gripe, vez que não existe, ainda, no país, uma vacina, a qual já está sendo elaborada. Contudo, sobra-se somente a esperança de que essa situação de crise pandêmica devido ao vírus, juntamente com as crises política e econômica, seja resolvida o bmais breve possível.

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Entenda o golpe de Honduras



Em 28/06/2009, o então presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi deposto do poder por uma ação conjunta do Congresso, da Corte Suprema e dos militares do país.


O golpe ocorreu horas antes do início do referendo proposto por Zelaya, para decidir acerca da possibilidade de alteração da Constituição, o que poderia acarretar na permissão da reeleição presidencial. O referido referendo já havia sido considerado ilegal pelo Congresso e pela Suprema Corte. Entretanto, esta decisão não foi acatada pelo presidente. Ademais, também o Exército rejeitou a idéia do referendo e Zelaya decidiu pela demissão do chefe das Forças Armadas, Romeo Vasquez, por ter se recusado a ajudá-lo na organização da consulta popular.


Em meio a essa turbulência, num contexto de instabilidade, Zelaya foi preso pelos militares e obrigado a embarcar num avião com destino à Costa Rica. Toma o poder em Honduras, provsoriamente, o militar Roberto Micheletti.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BOMBA, BOMBA, BOMBA

COLÔMBIA ANUNCIA TER CONCLUÍDO NEGOCIAÇÃO COM EUA SOBRE ACORDO MILITAR
Fonte: BBC Brasil
"O ministério das Relações Exteriores da Colômbia anunciou, nesta sexta-feira, que encerrou as negociações e fechou os detalhes do polêmico acordo cooperação militar com os Estados Unidos.
'O governo da Colômbia se permite informar que no dia de hoje se encerraram as negociações do acordo em Matéria de Cooperação e Assitência Técnica em Defesa e Segurança entre os governo da Colômbia e dos Estados Unidos', diz um comunicado publicado no site do Ministério.
O governo informou ainda que o texto do acordo passará agora por uma revisão pelas instâncias governamentais de cada país para depois ser assinado. A assinatura do acordo está prevista para este domingo, 16 de agosto. O acordo militar poderá transformar o país latino-americano no reduto das operações militares americanas na América do Sul. O acordo prevê o uso, pelo Exército americano, de três bases militares na Colômbia.
Polêmica: Vários países sul-americanos condenaram o acordo. Preocupados, os presidentes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) quebraram o protocolo e discutiram abertamente durante a cúpula do grupo nesta semana, em Quito, o que alguns classificaram como a 'ameaça' representada pela presença de efetivos militares americanos na região.
Após uma sugestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os líderes também concordaram com a realização de uma reunião emergencial com a presença do governo dos Estados Unidos para discutir a questão.
Em um discurso enfático, que não estava previsto na programação do encontro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que 'ventos de guerra sopram na região' e que, se sofrer algum tipo de agressão, seu governo responderá de forma 'militar e contundente'.
Chávez e o presidente da Bolívia, Evo Morales alertaram que a presença americana na Colômbia poderia gerar um conflito militar.
A Venezuela rompeu ligações diplomáticas com a Colômbia e disse que a única forma de reatá-las seria se o país desistisse do acordo militar com os Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as bases 'não agradam' o governo brasileiro, mas adotou um discurso apaziguador e sugeriu que o assunto seja discutido 'abertamente', inclusive com os Estados Unidos. Segundo Lula, a questão tem que ser resolvida com 'muita conversa'.
Na última quinta-feira, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, encerrou um giro por sete países da América do Sul, inclusive o Brasil, em que apresentou aos colegas presidentes seu ponto-de-vista sobre o acordo militar com os Estados Unidos".
Quanto ao referido acordo realizado entre a Colômbia e EUA, muito ainda não se sabe. O informado pelo Ministério de Relações Exteriores da Colômbia foi no sentido de que o acordo não tinha sido ainda assinado, pois passa por revisão técnica nas instâncias governamentais de cada país. Ainda, divulgado que o referido acordo reafirma o compromisso das partes na luta contra o narcotráfico e o terrorismo. Há a previsão que o acordo seja publicado ainda neste final de semana.
É pessoal, agora é esperar para ver!

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Protestos pacíficos acabam em tumulto na Venezuela



Jornalistas e estudantes protestam contra governo Chávez em Caracas

Manifestações são contrárias a aprovação da reforma educacional. Protesto de estudantes foi dispersado com bombas de gás.


Centenas de jornalistas se concentraram em frente a sede da Procuradoria-Geral em Caracas, nesta sexta-feira, para protestar pela agressão de 12 repórteres durante um protesto pacífico. Paralelamente, grupos de estudantes marcharam em vários pontos da cidade contra a nova lei da educação, aprovada à meia-noite de quinta-feira pela Assembleia Nacional (Parlamento), dominada pelo governo.
De acordo com imagens mostradas na televisão local, um grupo de estudantes foi dispersado com gás lacrimogêneo pela polícia.

Enquanto a Assembleia Nacional debatia essa lei, que confere ao Ministério da Educação um papel preponderante na educação, 12 jornalistas que distribuíam panfletos contra essa norma teriam sido agredidos por um grupo partidário do governo. Leia mais em http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1267357-5602,00-JORNALISTAS+E+ESTUDANTES+PROTESTAM+CONTRA+GOVERNO+CHAVEZ+EM+CARACAS.html

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

OEA retoma diplomacia para resolver crise em Honduras

José Miguel Insulza

Insulza formará comissão de chanceleres que viajará para Honduras

A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou a retomada das atividades diplomáticas para tentar restabelecer o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, no cargo.

O Conselho Permanente da OEA autorizou, na quarta-feira, que o secretário-geral da entidade, José Miguel Insulza, forme uma comissão de chanceleres.

A comissão viajaria para Honduras na tentativa de obter um compromisso do governo interino do país, liderado por Roberto Micheletti, para adotar o Acordo de San José, proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias.

O plano não foi aceito em negociações no mês passado. O secretário-geral da OEA nega que a nova iniciativa seja uma mudança de estratégia.

"Esta iniciativa não é uma mudança, é uma continuação do que já se estava fazendo, assim espero que a comissão seja bem recebida e que possamos avançar", disse Insulza.

Zelaya em Washington

No entanto, ainda falta definir quais ministros formariam a comissão de chanceleres e é preciso saber se Micheletti estaria disposto a recebê-los.

"Agora cabe a mim formar a comissão. Buscar os nomes, conversar com os chanceleres, buscar um equilíbrio, inclusive um equilíbrio das datas, porque se trata de pessoas bastante ocupadas", disse Insulza.

Entre os diplomatas baseados em Washington, acredita-se que uma comissão como esta possa destravar os diálogos em Honduras, dependendo de quem for convidado para integrá-la.

No entanto, uma fonte da OEA disse à BBC que "do diálogo até um acordo existe uma distância" e que o governo interino hondurenho poderia usar esta nova iniciativa apenas para "ganhar tempo".

Estes analistas acreditam que Micheletti está esperando por novembro, quando serão realizadas novas eleições. Segundo os especialistas, Micheletti acredita que um novo governo contaria com o respaldo da comunidade internacional.

Muitos governos da região e a própria OEA, entretanto, já anunciaram que não reconhecerão as autoridades eleitas neste processo.

Fontes da embaixada de Honduras em Washington disseram à BBC que Zelaya pode viajar aos Estados Unidos nos próximos dias. Não está claro se ele seria recebido por alguma autoridade americana.

A Casa Branca reconhece Zelaya como presidente legítimo de Honduras e apoiou a medida de suspensão do país da OEA após o golpe, mas há sinais de que o governo americano não está fazendo tudo que poderia para garantir o retorno do presidente deposto a Tegucigalpa.

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SEJAM BEM VINDOS!!!!

Temos o orgulho de apresentar a vocês o Louco Por Ti América. Não por acaso, a inspiração do nosso blog se deu numa música que representa a paixão do povo americano pelo seu continente, um lugar onde abriga uma das maiores diversidades culturais do mundo, exuberante em natureza e rico pela nobreza de seu povo heróico. O presente Blog tem como finalidade unir nós americanos em torno dos estudos e análises das transformações políticas, sociais e econômicas pela qual passa nosso continente, bem como dos Tratados que regem os países que o integram.

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