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sábado, 17 de outubro de 2009

Presidente do Equador pede pena de morte para árbitro brasileiro



O presidente do Equador, Rafael Correa, pediu neste sábado a pena de morte para o árbitro brasileiro Salvio Spinola Fagundes Filho, que apitou a partida das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo em que a seleção equatoriana perdeu por 2 x 1 para o Uruguai este mês."Não sou partidário da pena de morte, mas temos que massacrar este árbitro da partida entre Uruguai e Equador... ele nos deixou de fora da Copa do Mundo", disse Correa na sede da Presidência.Correa, que foi criticado por seu discurso inflamado e suas reclamações em seus pronunciamentos durante a semana, admitiu que não assistiu à partida por ter participado de uma reunião de diretoria do Banco Central do país no dia do jogo, 10 de outubro.A imprensa local criticou a atuação de Fagundes Filho, e acusou o juiz de não marcar um pênalti após a bola ter batido na mão do zagueiro uruguaio Sabastián Eguren dentro da área.No entanto, a imprensa também atribuiu a eliminação da equipe aos 12 pontos que a seleção "tricolor" perdeu jogando em casa. O Equador acabou sem chances de estar em sua terceira Copa do Mundo consecutiva.O público presente no salão amarelo da presidência rompeu em aplausos logo após as palavras de Correa. Na mesma ocasião, o presidente disse que agradecia o esforço do técnico Sixto Vizuete, cujo contrato foi encerrado logo após o término das eliminatórias."A sorte e a arbitragem não estiveram do nosso lado, e isso nos custou a classificação", acrescentou Correa.

Postado por ADRIANO VALÉRIO e CARLOS HENRIQUE


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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Para ser respeitada, ONU precisa ampliar Conselho de Segurança, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (15) que para a Organização das Nações Unidas (ONU) voltar ser respeitada, é preciso ampliar as vagas permanentes de países membros do Conselho de Segurança. Nesta quinta, o Brasil foi eleito para a vaga rotativa do conselho.

“Se a ONU quiser voltar a ter representatividade, tomar as decisões e essas decisões serem executadas, ela tem que reformar o conselho e colocar outros países”, disse o presidente, durante visita à obra de transposição do Rio São Francisco, em Pernambuco.

Lula citou o golpe de Estado em Honduras e as tentativas de intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) como exemplos da perda de poder político da ONU. “Em Honduras, o que a OEA fez? Fez as reuniões, tomou as decisões, e simplesmente os golpistas não atenderam nada. Se tivesse maior representatividade política, a ONU decidiria e os países cumpririam”, disse.
O presidente usou uma metáfora para mostrar a situação do atual Conselho de Segurança da ONU, comparando-o a uma fruta madura. “Eu estou convencido de que esse negócio do conselho permanente da ONU está igual a uma fruta madura. Quer dizer, ela já está passando do ponto, daqui a pouco ela cai, e se os dirigentes da ONU, sobretudo os países que mandam no conselho, não aceitarem a reforma eles serão responsáveis pela fragilidade da ONU”, afirmou. Apesar da comparação, ele se disse otimista e afirmou esperar que o conselho passe por uma reforma ainda este ano. Lula defendeu ainda que a questão do Oriente Médio e o conflito entre palestinos e judeus não podem ter como principal mediador os Estados Unidos. “A questão do Oriente Médio não pode ser um problema particular dos Estados Unidos. Quem deveria resolver o conflito entre judeus e palestinos é a ONU”, defendeu o presidente.

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domingo, 11 de outubro de 2009

Chávez diz que Obama não fez 'nada' para merecer Prêmio Nobel

Segundo ele, Obama 'perpetuou as batalhas no Iraque e Afeganistão'.Júri premiou 'por intenções' ainda 'longe de tornarem-se realidade', opinou.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste domingo (11) que o presidente norte-americano, Barack Obama, não fez nada além de ter pensamentos cheios de boas intenções para ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
Chávez, que tem feito elogios pessoais a Obama junto a críticas às políticas "imperialistas" de seu governo, afirmou que pensava ser um erro quando leu que o líder norte-americano havia ganho.
O que Obama fez para merecer este prêmio? O júri avaliou como determinante seu desejo por um mundo sem armas nucleares, esquecendo seu empenho por perpetuar seus batalhões no Iraque e no Afeganistão e sua decisão de instalar novas bases militares na Colômbia", questionou o líder venezuelano nas 'Linhas de Chávez', coluna de imprensa publicada aos domingos.
"Pela primeira vez, estamos testemunhando uma premiação com o vencedor não tendo feito nada para merecê-lo: premiando alguém por intenções que estão muito longe de tornarem-se realidade."
Chávez disse que dar a Obama o prêmio Nobel foi como dar a um lançador de baseball um prêmio simplesmente por dizer que vai vencer 50 jogos e derrotar 500 batedores.
Embora comparem-se ao virulento discurso que frequentemente utiliza contra os Estados Unidos, as críticas de Chávez constrastaram com a avaliação de seu mentor, Fidel Castro.
O ex-presidente cubano disse que foi "uma medida positiva", que deixa implícitas críticas às políticas "genocidas" dos antecessores de Obama na Casa Branca.
Apesar de Caracas e Washington terem relações políticas hostis, os Estados Unidos permanecem como o maior importador de petróleo da Venezuela, país que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Um "problema de saúde" de Chávez, que não foi detalhado, obrigou a suspensão da edição de hoje de seu programa dominical "Alô Presidente", informou o Ministério de Comunicação da Venezuela.

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