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sábado, 22 de agosto de 2009

Em telefonema, Lula cobra Obama sobre bases e Honduras

Presidente pede garantias jurídicas de que EUA restringirão sua atuação à Colômbia, mas americano só promete novas explicações

Obama também não aceita de imediato sugestão de se reunir com presidentes da América do Sul em setembro, na ONU, para discutir tema

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
SIMONE IGLESIAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em telefonema ontem para o presidente Barack Obama, Luiz Inácio Lula da Silva pediu garantias jurídicas de que a ampliação do acordo militar entre EUA e Colômbia não vá extrapolar o combate exclusivo ao narcotráfico nem significar a instalação de bases americanas em território colombiano -ou seja, sul-americano.

O mesmo pedido já fora feito por Lula ao presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, durante sua recente vinda a Brasília para explicar a extensão do acordo com os EUA, sem que ele tivesse respondido sim ou não.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Chávez diz que Obama é um homem jovem e tem que estudar um pouco mais

Redação SRZD | Internacional | 17/08/2009 11:24

Chávez diz que Obama é um homem jovem e tem que estudar um pouco mais. Foto: divulgaçãoAo elevar o tom das suas críticas ao governo dos EUA, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que o líder norte-americano, Barack Obama, deveria entender que os EUA não podem interferir nos assuntos da América Latina.

A afirmação, que se refere a declarações feitas semanas atrás por Obama, chamando de hipócritas os que pediam maior empenho de Washington pela restituição do presidente deposto de Honduras, foi feita às vésperas da assinatura de um novo acordo militar entre a Casa Branca e a vizinha Colômbia. Em seu programa semanal da rádio e TV, o presidente venezuelano disse que Obama está entrando em um labirinto terrível.

"Não estamos lhe pedindo que intervenha em Honduras, Obama; pelo contrário, lhe estamos pedindo, e somos coerentes os que o dizemos, que o império retire suas mãos de Honduras, e que o império retire suas garras da América Latina, já está bom", declarou Chávez, sob aplausos.

O líder venezuelano afirmou que ele próprio está ameaçado de ser derrubado pelo império, mas disse que o próprio Obama, por ser negro, é alvo de antipatias e poderia ser destituído ou assassinado pelas elites norte-americanas, caso tente realizar mudanças profundas. "Ele tem que estudar um pouco mais, é um homem jovem, acho que é um homem cheio de intenções boas", ressaltou Chávez.

Reportagem em: http://www.sidneyrezende.com/noticia/51623+chavez+diz+que+obama+e+um+homem+jovem+e+tem+que+estudar+um+pouco+mais


POSTADO POR CARLOS HENRIQUE VILASBOAS

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Hugo Chávez mantém congelamento de relações com a Colômbia


Da France Presse

O presidente da venezuela, Hugo Chávez, que ordenou o regresso de seu embaixador à Bogotá na útima sexta-feira (7), reiterou na noite de sábado (8), em Caracas, durante encontro com membros do colombiano Polo Democrático Alternativo (PDA) que mantém sua decisão de congelar relações com a Colômbia . "Mais uma vez, a decisão de congelar relações com o governo do (presidente Álvaro) Uribe é mantida", afirmou o presidente venezuelano.
A decisão de congelar as relações com Bogotá e retirar seu embaixador do país foi tomada por Chávez na semana passada após declarações do governo colombiano sobre um suposto fornecimento de armamento venezuelano à guerrilha depois da apreensão em um acampamento das Farc de lança-foguetes antitanques, que seriam propriedade da Venezuela.
O presidente venezuelano pediu a revisão de todos os acordos comerciais com Bogotá, um importante parceiro comercial do país, e ordenou que as importações sejam substituídas imediatamente por países "amigáveis" como a Argentina e o Brasil.
Chávez já realizou três reuniões buscando formas de superar as diferenças entre os governos venezuelanos e colômbianos. "Não queremos causar dano às relações entre nossos povos", disse Chávez insistindo que o episódio de tensão diplomática bilateral não afetará as relações dos povos de ambos os países.

Reportagem em: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1260039-5602,00.html

POSTADO POR CARLOS HENRIQUE VILASBOAS

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Acordo com EUA é definitivo, diz chanceler colombiano

21 de agosto de 2009 • 00h05 • atualizado às 04h03


O governo colombiano considera encerradas as negociações sobre o acordo militar que firmou com os Estados Unidos, e não aceitará ingerência internacional sobre o assunto na cúpula da Unasul, disse nesta quinta-feira o chanceler Jaime Bermúdez. A reunião da cúpula está prevista para o final do mês em Bariloche.

"Não vamos lá (Bariloche) para consultar sobre o acordo de cooperação com os Estados Unidos. Isto é um fato. A negociação está encerrada. Estamos simplesmente fazendo os acertos legais sobre o caso, cumprindo os trâmites de cada país, e vamos adiante com isto", garantiu Bermúdez.

O chanceler destacou que o presidente colombiano, Alvaro Uribe, aceitou o convite de sua colega argentina, Cristina Kirchnner, para assistir à reunião em Bariloche sob a condição de que os líderes regionais discutissem outros temas da conjuntura sul-americana.

"É muito provável que lá saia a discussão sobre o acordo de cooperação com os Estados Unidos, mas a Colômbia pensa que é preciso discutir os temas que preocupam a região, como os relacionados ao terrorismo e ao armamentismo". O acordo entre os governos de Barack Obama e Alvaro Uribe, que durará 10 anos, permite a presença de tropas americanas em várias bases colombianas.


Reportagem em: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3933409-EI8140,00-Acordo+com+EUA+e+definitivo+diz+chanceler+colombiano.html

POSTADO POR CARLOS HENRIQUE VILASBOAS

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Venezuela quer substituir importações da Colômbia em um ano

O governo da Venezuela está pronto substituir praticamente todas as importações da Colômbia num prazo de 12 meses, a não ser que Bogotá cancele seu plano de ampliar a cooperação militar com os Estados Unidos, disse na quinta-feira o ministro venezuelano do Comércio, Eduardo Samán.
O presidente Hugo Chávez congelou em julho as relações com a Colômbia, apontando o acordo militar EUA-Colômbia como uma ameaça à sua "revolução socialista". Paralelamente, ele tomou várias medidas de pressão econômica contra o governo de Álvaro Uribe.
O acordo militar permitiria que os EUA usem até sete bases militares no território colombiano.
"Se a Colômbia não retificar (o acordo sobre) as bases militares, nós, em um ano, podemos ter substituído a quase totalidade do comércio", disse Samán à Reuters antes de uma reunião com empresários brasileiros, que poderiam ajudar Caracas a substituir as importações da Colômbia.
Chávez iniciou essa substituição determinando que se comprem da Argentina 10 mil veículos que seriam importados da vizinha Colômbia.
Ele também proibiu a estatal colombiana de petróleo de participar de uma licitação de petróleo bruto, e anulou um convênio pelo qual a Venezuela fornecia gasolina com desconto a regiões colombianas fronteiriças.
A tensão entre os dois países é um fator de risco político que afeta a cotação do peso colombiano e preocupa empresários de ambos os países, que em 2008 tiveram um intercâmbio comercial recorde, superior a 7 bilhões de dólares.
De acordo com Samán, Argentina, Brasil, Equador e China poderiam fornecer à Venezuela produtos tradicionalmente importados da Colômbia, como alimentos, têxteis, medicamentos, artigos de higiene e cosméticos.

Reportagem em http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1274748-5602,00.html

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Venezuela prevê novos termos para apoio ao petróleo caribenho

CARACAS (Reuters) - A Venezuela disse neste domingo que está renegociando um acordo de petróleo que favorece os países pobres do Caribe e da América Central, parte da política exterior do presidente Hugo Chávez.
Conhecido como Petrocaribe, o programa tem ajudado mais de 12 países na região em um período de elevados preços do petróleo oferecendo crédito barato para o combustível do membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Apesar de os preços do petróleo exibirem uma queda desde o último ano, muitos países participantes foram afetados pela recessão global e ainda dependem do Petrocaribe para suprir a demanda de combustível.
A Venezuela, que sofreu uma queda na receita gerada pelo petróleo este ano, agora deseja que os países paguem por um percentual fixo do petróleo que eles recebem. No atual acordo, o pagamento varia de acordo com os preços.
Em um comunicado, o Petrocaribe disse que propôs mudanças que poderiam melhorar os termos para os beneficiários, mas não deu mais detalhes.
No entanto, a República Dominicana e a Jamaica disseram nos últimos dias que a proposta poderia afetar seriamente o orçamento desses países.
A Jamaica disse que a Venezuela pediu por 80 por cento do valor do petróleo.
Os outros membros do Petrocaribe incluem, por exemplo, Bahamas, Belize, Dominica, Grenada, Guatemala, Guiana, Haiti e Honduras.
(Reportagem de Patricia Rondon)

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domingo, 16 de agosto de 2009

Uribe: acordo permitirá derrota de guerrilha e tráfico

Agência Estado
Publicação: 16/08/2009 20:11
Atualização: 16/08/2009 20:15

Faltando apenas poucos dias para ser assinado o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos, que permitirá aos norte-americanos operarem em sete bases colombianas, o presidente do país sul-americano, Álvaro Uribe, disse, neste domingo (16/8) que com o apoio acertado de Washington serão consolidados os avanços obtidos em segurança no seu governo. "À medida que damos mais esse passo a guerrilha e os narcotraficantes perderão a ilusão de que em algum momento poderão se recuperar na Colômbia", disse Uribe, em uma cerimônia transmitida pela emissora estatal de televisão Señal Colômbia.

Uribe disse que sua política de segurança "não tem volta" e afirmou que é preciso derrotar "totalmente" guerrilheiros e narcotraficantes. Na noite da sexta-feira, a Colômbia e os EUA concluíram a negociação do acordo, que permitirá aos norte-americanos o uso de sete bases navais, aéreas e terrestres em território colombiano. Aviões e pessoal militar dos EUA poderão levar a cabo trabalhos de inteligência no combate às guerrilhas e ao narcotráfico.

O comandante das forças armadas da Colômbia, o general Freddy Padilla de León, declarou que na negociação com os EUA "todos os pontos foram de comum acordo e não houve nenhuma imposição". "A negociação respeita as constituições dos dois países", afirmou. Durante uma explicação que Padilla ofereceu em julho sobre o uso das bases, feita à emissora estatal, ele disse que as forças militares colombianas e norte-americanas compartilharão informações de inteligência em tempo real.

Padilla afirmou que as ações dos militares dos EUA na Colômbia serão supervisionadas pelo governo do país sul-americano e que as forças estrangeiras não desfecharão operações contra outros países. O acordo terá a duração de dez anos e foi bastante criticado por presidentes de outras nações da região, que consideram uma ameaça a presença militar dos EUA no continente. Em 28 de agosto, Uribe participará em Bariloche, na Argentina, da cúpula extraordinária dos presidentes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), convocada especialmente por causa do acordo militar entre Colômbia e EUA.

O ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Jaime Bermúdez, disse que o país será o "primeiro beneficiado com a erradicação do narcotráfico e do terrorismo, mas também o serão cada um dos vizinhos e todos os países da região". "Por isso pedimos apenas cooperação e também a oferecemos", afirmou.

Chávez

O presidente Hugo Chávez disse hoje que os laços da Venezuela com seus aliados, como a Rússia e a China, serão mais importantes a partir de agora, momento em que os EUA têm planos para reforçar sua presença militar na Colômbia. "Agora são muito maiores as razões para acelerar todos os planos de cooperação com os países aliados", disse.

Chávez tem repetido que o acordo entre Colômbia e EUA é uma ameaça direta à segurança da região, enquanto funcionários norte-americanos e colombianos afirmam que não existem motivos de preocupação. Chávez também disse que planeja visitar a Rússia e a Bielo-Rússia dentro de um mês. Segundo ele, a Venezuela espera triplicar o envio de petróleo à China nos próximos quatro anos, para chegar a um milhão de barris diários.

Fonte: Correio Braziliense

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/08/16/mundo,i=135407/URIBE+ACORDO+PERMITIRA+DERROTA+DE+GUERRILHA+E+TRAFICO.shtml

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Chávez diz que "espera" aprovação de entrada da Venezuela no Mercosul



Caracas, 16 ago (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje que seu Governo estará "sempre à espera" da entrada plena da Venezuela no Mercado Comum do Sul (Mercosul), que não foi aprovada pelos Congresso do Brasil e do Paraguai em 2006.

O senador Romero Jucá (PMDB - RR), em visita à Venezuela, afirmou que "em dois ou três meses" o Congresso aprovará a entrada definitiva da Venezuela no bloco.

"Nós estaremos sempre à espera de que não só no Brasil, mas também o Paraguai, aprove a incorporação da Venezuela ao Mercosul", disse Chávez.

Enquanto a adesão definitiva ao bloco não for aprovada, o Governo venezuelano "não freará" seu trabalho para avançar na integração com os países-membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), disse o governante, em seu programa de rádio e televisão de domingo "Alô Presidente".

"Cada coisa tem seu tempo. Enquanto os Congressos do Brasil e do Paraguai decidem, nós avançamos na integração humana, amorosa, espiritual, geográfica, econômica e política", afirmou Chávez.

Jucá, convidado especial no programa presidencial junto com o governador de Roraima, José de Anchieta, afirmou que o Governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "trabalha firmemente para que o Congresso aprove a entrada da Venezuela no Mercosul este ano".

"Acho que dentro de dois ou três meses aprovaremos a entrada por maioria", afirmou Jucá.

Chávez deu como exemplo da política integracionista de seu Governo, independentemente da incorporação ao Mercosul, o impulso à cooperação entre os estados fronteiriços de Bolívar, na Venezuela, e o de Roraima.

A integração entre as duas regiões "é um passo estratégico vital para a união entre a Venezuela e o Brasil e, por isso, é tão importante a visita do governador José de Anchieta" à Venezuela, disse.

Chávez falou ainda dos planos de "lançar cabos de fibra óptica" do estado de Bolívar "a Boa Vista, para serviços de internet".

Fonte: UOL Economia

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Presidente do México quer aliança energética com o Brasil

Felipe Calderón visitou unidades da Petrobras neste domingo (16).

Na segunda (17), ele se encontra com o presidente Lula.

Da Reuters


O presidente do México, Felipe Calderón, expressou neste domingo (16) seu interesse em uma aliança entre as estatais petrolíferas de seu país e do Brasil para ampliar a capacidade de produção de hidrocarbonetos de ambos os países.

O presidente mexicano visitou as unidades da Petrobras.

Calderón, que se reuniu com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, ressaltou que a estatal brasileira triplicou sua produção desde a década de 1990 e está perto dos 2,5 milhões de barris por dia do México.

No entanto, a produção da Pemex no período caiu em 600 mil barris, comprometendo as receitas do país.

O México realizou uma reforma da indústria petrolífera, permitindo investimentos privados limitados, enquanto o Brasil abriu muito mais.

"Não posso deixar de mencionar que a Petrobras, quase uma das maiores empresas do mundo ... realizou uma mudança estrutural importante", disse Calderón, apontando os avanços de pesquisas tecnológicas e exploração da estatal brasileira.

O presidente destacou que enquanto a Petrobras conseguiu perfurar na área norte-americana do Golfo do México a 10 mil pés, a Pemex chegou a apenas 3 mil na região mexicana.

Calderón, que nesta segunda-feira (17) se reunirá em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, insistiu em um acordo mais profundo em relação aos pactos atuais entre a Petrobras e a Pemex.

"Meu interesse específico é primeiramente uma aliança entre a Petrobras e a Pemex, mas sobretudo uma aliança entre o Brasil e o México, para ampliar a capacidade produtiva de ambos os países para o benefício de nossos povos e da região", afirmou.

A produção de petróleo é fundamental para os cofres dos dois países e Calderón ressaltou que o petróleo equivale praticamente a 40% de toda a receita pública de seu país.


Fonte: G1

(http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1269060-9356,00-PRESIDENTE+DO+MEXICO+QUER+ALIANCA+ENERGETICA+COM+O+BRASIL.html)

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